Guia da ANSIEDADE
- Carolina Schneider
- 20 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Uma das poucas certezas que temos nos tempos de hoje é que a ansiedade tomou conta da rotina das pessoas. Vivemos em um ritmo cada vez mais frenético, desgastante e estressante. Essa combinação explosiva nos levou ao topo do ranking dos países com maior número de ansiosos. Essa posição, nada privilegiada, se deve ao estilo de vida que continuamos vivendo. Trânsito, falta de segurança, desgaste no trabalho, contas a pagar, todos esses fatores somados causam uma carga de estresse e ansiedade que prejudica e adoece a quase todos nós.

Mas como saber se a sua ansiedade ultrapassou o limite?
1. quando as preocupações ocorrem constantemente ("não consigo relaxar" , "minha cabeça não desliga")
2. afeta mais de uma área da sua vida (familiar, trabalho, emocional, lazer, social)
3. dificuldades para dormir e irritabilidade, tensão muscular, cansaço, inquietação também aparecem.
A ansiedade mascara uma profunda necessidade de CONTROLE. Sim, pessoas com ansiedade tem a mania de querer ter tudo sob controle e acabam se desgastando muito com:
- detalhes (o perfeccionismo diminui a produtividade)
- erros (medo de errar faz com que a pessoa revise muitas vezes a mesma tarefa)
- futuro (constante pensamento no que ainda não aconteceu, dificuldade de se concentrar no presente)
- dúvidas (necessita de segurança e de garantias).
Fique atento!
Sinais fisiológicos como dor de cabeça, dor muscular, gastrite, prisão de ventre e diarreia são alguns sintomas de que a ansiedade anda se manifestando.
E como tratar a ansiedade?
A prática de exercícios, yoga, meditação e outras atividades que auxiliem no físico e mental são muito importantes para diminuir os sintomas. Entretanto, é preciso regularidade uma vez que interromper os exercícios e continuar com a rotina corrida faz com que os sintomas voltem com força. Juntamente com os exercícios é muito importante a terapia ou a autoanálise:
- vivi cobranças extremas em outras épocas da minha vida?
- tinha o constante medo de errar e decepcionar alguém?
- convivi em um ambiente no qual o erro era imperdoável e sinônimo de fracasso?
- sofri alguma perda ou trauma que me deixou com a sensação de falta de controle?
Todas essas questões somadas a tantas outras podem ser melhor trabalhadas em terapia.
Procure um profissional capacitado e faça a sua autoanálise, reflita sobre seu padrão de vida, sobre sua rotina, é necessário mesmo tudo isso que você anda fazendo?
Fica a reflexão. Até mais.
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