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Somos mesmo uma geração perdida?

  • Foto do escritor: Carolina Schneider
    Carolina Schneider
  • 24 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Parece que as gerações mais jovens estão com problemas em definir o que querem da vida. Talvez você seja um desses jovens e esteja se perguntando o que está fazendo da sua vida. Primeiro é preciso entender que muitas das nossas expectativas e projeções são construídas a partir do que nossos pais e pessoas próximas nos ensinaram. E o discurso da estabilidade e do concurso público bombardeiam as nossas cabeças desde a adolescência. Mas afinal, não existe possibilidade fora da carreira médica e do concurso público? E se eu quiser ser autônomo, empreendedor ou fisioterapeuta?

Para entender essa grande questão é preciso aprofundar o olhar e comparar os diferentes momentos históricos que nós passamos e que nossos pais passaram. Nós, jovens, vivemos em uma era líquida, na qual tudo é possível, tudo mesmo. Hoje é possível trabalhar na divulgação de marcas e, talvez, na sua própria marca sem precisar sair de casa, usando apenas um telefone celular. Profissões que jamais seriam imaginadas na época dos nossos pais não só existem como fazem o maior sucesso e estão em ascensão. É preciso entender que o momento pelo qual nossos pais passaram influenciaram eles e também a forma como construíram o discurso que acabam passando para nós.


É normal que na época dos nossos pais o discurso fosse de estabilidade, o Brasil havia passado por um período político, social e econômico desorganizado. A procura por estabilidade era o grande sonho da geração deles. E, pensando por esse lado, fica mais fácil entender a pressão da estabilidade que eles acabam despejando nas gerações mais novas.

Bom, entendemos já que o discurso dos nossos pais cabe a uma época diferente da que vivemos hoje e que atualmente as possibilidades existem em maior número. Cabe aqui então a pergunta: O que você tem feito para encontrar o que procura?”.


Nem sempre acertamos de primeira. Na verdade, demoramos um pouco até conseguir acertar – seja de profissão, de relacionamento, de amizades. Mas enfim, a grande questão de tudo isso é que precisamos acalmar nossa ansiedade e a mania de querer tudo para ontem, aspecto muito comum nas gerações mais novas, e buscar experiências de vida. Se algo que eu fiz não deu certo, tudo bem, eu começo de novo. Mas nunca começo do zero, afinal essa experiência de alguma forma me modificou, seja porque me ensinou o que eu quero ou porque me ensinou o que eu não quero.


O melhor dos dois mundos está ai. Pega o realismo e seriedade dos teus pais e une com a tua capacidade criativa, com as tuas habilidades únicas e vai em busca do que te faz feliz, te dá prazer, te dá propósito –enfim, como quiser chamar.


O grande segredo é absorver aquilo que acreditamos ser necessário dentro do que nossos pais nos ensinaram e ir em busca, sem pressa, daquilo que verdadeiramente acreditamos e curtimos.

Não tenha pressa, busque experiência, é ela e, somente ela, que te fará amadurecer e encontrar as respostas que tanto procura. O que me faz feliz é diferente do que te faz feliz, portanto cada resposta e individual e cada caminhada é única. Aproveita a sua!


 
 
 

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